terça-feira, 29 de julho de 2008

O MECANISMO DA MENTE - O PRISMA

1. Passemos então ao sutra[1]:

2. (22) Jesus viu crianças sendo amamentadas. Ele disse a seus discípulos: "Esses pequeninos que mamam são como aqueles que entram no Reino."
3. Eles lhe disseram: Nós também, como crianças, entraremos no Reino?"[EN1]

4. Eis como os discípulos sempre falham: entendem tudo literalmente, se apegam demais às palavras – e a mensagem não está nas palavras. Se apegam demais aos símbolos, fazem dos símbolos algo muito concreto, sendo que quando um Jesus fala, faz uso de símbolos que não são concretos, mas sim líquidos. Eles mostram algo, eles nada dizem. São como setas indicativas, dedos apontando para a lua, sem dizer nada.

5. Basta Jesus dizer: “Estas crianças ... são como aqueles que entram no Reino”, e imediatamente pensamos que se nos fizermos como as crianças, seremos capazes, teremos a habilidade, poderemos entrar no Reino de Deus.

6. E os discípulos disseram: “Nós também, como crianças, entraremos no Reino?".

7. E Jesus disse. “Não! Apenas ser criança não vai adiantar.”

8. Jesus lhes disse: "Quando fizerdes do dois um e quando fizerdes o interior como o exterior, o exterior como o interior, o acima como o embaixo e quando fizerdes do macho e da fêmea uma só coisa, de forma que o macho não seja mais macho nem a fêmea seja mais fêmea, (...), então, entrareis (no Reino).”[EN2]

9. É disso que ele fala quando diz “ser criança de novo”. Tente entender cada uma das sentenças:

10. “Quando fizerdes do dois um...”

11. Este é o problema básico. Já percebeu que se passarmos um raio de luz por um prisma, imediatamente este raio vira sete raios? Então surgem todas as cores do arco-íris. É assim que nasce um arco-íris: Num dia chuvoso, sempre que o ar se satura de vapor e gotículas de água, estas partículas de água pairando no ar comportam-se exatamente como prismas. Um raio de sol passa por eles e é imediatamente divido em sete – é assim que surge o arco-íris. Quando o tempo está chuvoso e o sol surge por trás da nuvens, lá estará o arco-íris. A luz do sol é branca, puro branco, ao passar pelo prisma se torna sete, a brancura é perdida, surgem sete cores.

12. A tua mente funciona como um prisma; o mundo é uno, a existência é branco puro e ao passar por tua mente se torna uma multiplicidade. Qualquer coisa vista através de tua mente se torna uma multiplicidade. Se você estiver bem atento perceberá sete “coisas” em cada conceito mental. A mente divide como divide o prisma – em sete. Por isso dividimos a semana em sete. Mahavir[2], por causa desta característica da mente dividiu toda a sua lógica em sete passos. Que são chamados “Sete aspectos da lógica”, e se você fizesse uma pergunta a Mahavir ele lhe daria sete respostas.

13. Você fez uma pergunta – ele de pronto te daria sete respostas. Isto gerava muita confusão, porque se você fez uma pergunta e recebe sete respostas, sairia mais confuso que quando chegou. E por causa desse “sete” Mahavir não pôde ser compreendido; era impossível compreendê-lo. Mas ele estava absolutamente correto, porque o que ele dizia era: “Você pergunta através da mente, então eu devo responder através da mente – e a mente divide tudo em sete.” E estes sete contradizem um ao outro, tem de contradizer porque a verdade só pode ser una, a verdade não pode ser séptupla.

14. Quando você diz sete coisas [sobre o mesmo assunto] obrigatoriamente criará contradições. Você perguntaria a Mahavir se Deus existe, e ele responderia: “Sim, Deus existe!”, em seguida diria: “Não, Deus não existe.”, e depois diria: “Sim e não, as duas coisas – Deus existe e não existe.”, e então ele diria: “Nem uma coisa nem outra...” e prosseguiria até chegar a sete respostas.

15. A mente divide igual a um prisma. Sempre que você usa a mente para ver, tudo se torna séptuplo. Se você olhar atentamente, será séptuplo, se não olhar atentamente, será duo. Se a pergunta for feita a um homem comum, ele dirá: “Existem apenas duas respostas possíveis, ou Deus existe, ou Deus não existe – apenas duas possibilidades.” Mas ele deixa de perceber cinco respostas, porque não está suficientemente alerta. Se fosse o contrário seriam sete possibilidades e não duas. Então dois é o começo da multiplicidade, e sete é o final.

16. Jesus disse: “Quando fizerdes do dois um...”[EN3]

17. Ele falava para pessoas muito comuns, enquanto Mahavir falava aos maiores especialistas e lógicos. Esta a diferença existente entre as platéias: Jesus fala para pessoas muito pobres, pessoas comuns – a multidão; mas Mahavir falava para uns poucos selecionados. Este podia falar sobre “o sete”, Jesus falava sobre “o dois” – mas ambos querem dizer a mesma coisa.

18. Jesus diz: “Quando fizerdes do dois um, quando o dois desaparecer e restar o um, terás alcançado.” Mahavir diz: “Quando fizerdes do sete um, quando o sete desaparecer e restar o um, terás alcançado.” A diferença está na platéia, mas ambos dizem a mesma coisa.

19. Como fazer “o dois” desaparecer? O que deves fazer? Não há nada a fazer usando a mente, pois se a mente está presente “o dois” permanecerá. Como fazer o arco-íris desaparecer? Você retira o prisma e não há mais arco-íris, é só retirar as gotículas pairando no ar e o arco-íris sai junto. Não olhe usando a mente e o mundo do múltiplo desaparece; olhe usando a mente e lá está ele.

20. Não olhe usando a mente, ponha-a de lado e veja! As crianças olham para o mundo sem usar a mente, porque é necessário um tempo para desenvolvê-la. O corpo vem primeiro, e aí mais tarde vem a mente – na verdade o processo leva muitos anos. Assim que nasce, no primeiro dia, a criança olha para o mundo e ele é Uno, ela não pode fazer qualquer distinção. Como poderia? Ela não pode dizer que “isto é verde e aquilo é vermelho”. Ela não conhece nem verde e nem vermelho, ela apenas vê – o mundo é Uno para ela. É tão “Uno” que a criança nem mesmo distingue entre seu corpo e o de sua mãe.

21. Jean Piaget fez um extenso trabalho sobre o desenvolvimento da mente da criança. Ele trabalhou nisso durante toda a sua vida, e conseguiu revelar muitas verdades: a criança não consegue fazer distinções entre seu corpo e as coisas. Por isso ela tentará comer seu próprio dedão do pé, porque ela não consegue fazer qualquer distinção. Ele não consegue entender que aquele é o seu próprio dedão e que é inútil sugá-lo, ela o agarra assim como agarrará qualquer outra coisa – não existem distinções. Ele defecará e comerá suas próprias fezes – nem bom, nem mal. Nós diremos: “Que nojento!”, mas para ela não há distinção, o que mais poderia fazer?

22. Por causa disso, por muitos séculos, têm existido na Índia pessoas tentando imitar a criança. Assim comerão no mesmo lugar em que defecam, e os tolos os denominarão Paramahansa, aqueles que atingiram o objetivo[3]. Tudo o que fazem é imitar crianças, as crianças não fazem distinção – mas estas pessoas fazem! De outra forma qual seria a necessidade de se fazer isso? Buddha não faria isso, Jesus também não, Krishna também não, mas estes autodenominados Paramahansas – você pode encontrá-los, estão por aí, em todo o país – estes se forçam a não fazer distinções.

23. Mas quer você faça distinções ou se obrigue a não fazê-las, a mente ainda é o foco: a distinção está lá, mas você a está reprimindo. Você está agindo de modo infantil, mas não é inocente.

24. “Quando fizerdes do dois um”, quando o dois tornar-se um – exatamente como nas crianças. Quando uma criança nasce, ela abre seus olhos – ele vê, mas não pode pensar; a visão vem primeiro, o pensamento vem depois. Levará tempo, as vezes anos, antes que a criança se torne hábil em fazer distinções. Uma criança irá tomar o brinquedo da mão de outra imediatamente, e você dirá: “Não pode! Isto é errado, o brinquedo não é seu!” Você está fazendo uma distinção de propriedade, porque você acredita em propriedade individual. Você pensa: “Isto é meu e aquilo não é meu.” Mas para uma criança não existem distinções – um brinquedo é só um brinquedo. Ela não consegue pensar que aquilo não lhe pertence. “Se minha mão pode pegar, é meu!”. “Meu” e “Teu” ainda não estão claramente definidos.

25. Uma criança não consegue distinguir entre sonho e realidade. Por isso, pela manhã ela pode chorar e gritar porque ela tinha um belo brinquedo no sonho: “Onde ele foi parar?” Ela quer o brinquedo de volta imediatamente. Não consegue distinguir entre sonho e realidade, não conseguem fazer qualquer distinção. Sua inocência existe porque ela ainda não consegue fazer distinções.

26. E a inocência de um sábio surge quando ele pára de fazer as distinções. Não que ele não saiba que verde é verde e vermelho é vermelho, não que ele não consiga distinguir que isto é um pão e aquilo uma pedra – mas ele abandonou a mente.Agora ele vive através da visão e não do pensamento. Por isso os Hindus chamam a sua filosofia de darshanas. Darshan significa ver, não pensar; e Filosofia não é uma tradução exata, porque filosofia implica em pensar, o que é o exato oposto.

27. Darshan significa ver e Filosofia significa pensar – são exatamente o oposto um do outro, não podem ser reunidos de nenhuma forma. Darshan significa ver como uma criança vê, quando as distinções são deixadas de lado. “Quando fizerdes do dois um, e o interior igual ao exterior...” Porque esse “interior” e “exterior” são também distinções.

28. Até eu sou obrigado a dizer: “Deixe o exterior, vá para o interior, volte-se para dentro, abandone o que está fora.” Mas você pode não entender tudo o que estou dizendo, porque quando se abandona o exterior, o interior também é abandonado automaticamente. Quando não houver mais exterior, como poderia haver interior? Estes são termos relativos: o interior existe apenas como oposição ao exterior; quando deixa de existir exterior, também não há interior. Primeiro se abandona o exterior, e aí o interior cai automaticamente por si só; então não há nem dentro nem fora – você se tornou uno. Se ainda existe dentro e fora é porque você ainda é duo, não é uno ainda, ainda está dividido.

29. Por causa disso os monges Zen defendem uma das mais estranhas afirmações já feitas: eles dizem que o mundo é Deus; que a vida normal é religião; dizem que tudo, do jeito que está, está correto. Nada deve ser mudado, o próprio conceito de mudança implica no dual: o que é tem de ser transformado em algo que deve ser. A deve ser transformado em B, surge o dual. Os monges Zen dizem que o próprio mundo é Divino; Deus não está em outro lugar qualquer, porque este outro lugar cria uma dualidade. Deus não é o criador e você não é a criatura. – VOCÊ é Deus. Deus não é o criador – a criação é em si Divina, a própria criatividade é Deus.

30. A mente sempre tenta distinguir, pois é a sua especialidade. Quanto mais distinções você for capaz de fazer, maior o grau de “esperteza” de sua mente. E a mente sempre afirmará que os místicos são bem tolinhos, pois não fazem claras demarcações. Por isso chamam religião de misticismo, e não usam o misticismo como um termo elogioso. Estão falando sobre algo vago, como a névoa[4], algo nublado, algo que não é pura realidade, e sim algo como um sonho.

31. Para estes lógicos os místicos são tolos, já que não fazem distinções – e distinguir é tudo o que há para ser feito; você precisa saber o que é o que! E a lógica acredita que quanto mais distinções você for capaz de fazer, mas se aproxima da realidade. Por isso a ciência – que obedece à lógica, sendo a aplicação da própria lógica e nada mais – alcançou o átomo, fazendo contínuas distinções, separando todas as coisas, chegou até o átomo[5].

32. A religião, ao invés de separar juntando, renegando as divisões, sem criar limitações, atingiu o Insuperável, o Uno. A ciência chegou até o átomo, que equivale ao múltiplo, ao infinitamente múltiplo; e a religião atingiu o Uno, o infinitamente Uno. Estas são as abordagens: a ciência usa a mente e a mente cria limitações, divisões precisas; a religião não usa a mente e por isso todas as limitações desaparecem, todas as coisas fazem parte de tudo o mais que existe, as coisas se misturam. As árvores se misturam com o céu, o céu toca as árvores; a terra toca o paraíso, o paraíso tem contato com a terra.

33. Se você observar atentamente a vida, verá que estes místicos estão certos. Todas as divisões são criações humanas, não existem divisões na realidade. As distinções são úteis, utilitárias, porém não são verdade, elas ajudam sob um ponto de vista, mas são empecilhos também, sob outro ponto de vista.

34. Tente perceber as distinções: durante a semana passada você esteve infeliz – você consegue demarcar exatamente o momento em que ficou infeliz? Você consegue definir? Consegue dizer: “exatamente neste dia às nove e trinta da manhã, fiquei infeliz”? Não, você não consegue definir! Se você tentar, logo perceberá que tudo é vago, você não consegue dizer quando começou sua tristeza. E então você fica feliz – repare quando você ficou feliz novamente. Provavelmente não terá reparado, pois não pensava nisso naquela época, mas agora você está triste e em algum momento voltará a sentir-se feliz de novo, já que a mente não consegue permanecer em um estado apenas para sempre. Você não pode evitar. Mesmo que você queira estar permanentemente triste, não poderá. Já que é assim, preste atenção: em que exato momento você ficou feliz de novo? Você ficará feliz e não será capaz de perceber o momento porque ele será um momento indefinível.

35. O que isto prova? Prova que felicidade e tristeza não são duas coisas independentes. Por isso você não pode fazer a distinção: elas se dissolvem uma na outra, misturam-se uma a outra, seus limites se combinam uma na outra. De fato, sequer existem limitações entre elas, são como uma onda, são como a montanha e o vale: após a montanha estará o vale, após cada onda o mar se retrai. Onde começa a montanha, e onde termina o vale? Em lugar nenhum. Ambos são Um!

36. É sua mente que diz: “este é o vale e esta é a montanha.” Pode haver uma montanha sem vale? Pode haver um vale sem montanha? Pode haver alegria sem tristeza? Se é isto que você busca, está buscando pelo impossível. Pode haver alegria sem tristeza? Se você está tentando fazer isso, está tentando algo impossível. Desista! Porque esse tipo de tristeza e alegria são conceitos poéticos. Saúde e Doença são conceitos fisiológicos. Perceba! Quando exatamente você ficou doente? Onde fixar a divisa? E quando foi que você ficou saudável? Ninguém consegue fixar uma demarcação, a doença se transforma em saúde, a saúde em doença, amor se torna ódio, ódio torna-se amor; raiva se torna compaixão, compaixão se torna raiva – é uma idéia desconfortável, mas os místicos têm toda a razão.

37. Você era uma criança - quando foi que se tornou um jovem? Quando a juventude “tomou posse” de você? Você é jovem, e algum dia ficará velho. Observe e marque no calendário a seguinte frase: “neste dia eu fiquei velho”. E se você não conseguir distinguir quando você ficou velho, conseguirá distinguir entre quando está vivo e quando tornou-se um morto? Até os cientistas sentem grande dificuldade para definir quando declarar um homem morto. Tudo o que se sabe até agora é apenas útil, mas não a verdade.

38. Quando devemos declarar a morte de um homem? Quando ele parou de respirar? Mas existem yogis que já demonstraram em laboratórios que podem permanecer por até 10 minutos em apnéia. Por isso, parar de respirar não pode ser o critério para “provar” a morte de alguém. Talvez ele jamais volte a respirar, mas este não pode ser o critério já que algumas pessoas provaram poder ficar sem respirar por até dez minutos. Esta pessoa pode ser um yogi. Ela pode não querer voltar a si, mas você não tem o direito de declará-la morta. Ainda assim precisamos saber quando ocorre a morte, pois os mortos precisam ser descartados.

39. Quando um homem realmente está morto? Quando seu coração para de bater? Ou quando suas atividades cerebrais cessam? Atualmente existem cérebros funcionando sem corpo em laboratórios. Quem poderia dizer o que eles pensam? Quem sabe estão sonhando? Talvez nem saibam que não tem corpos. E os cientistas que estudam estes cérebros-sem-corpo dizem que eles ainda mantém o mesmo ritmo de quando os tinham: eles dormem, eles acordam, têm insônia; mostram sinais de que estão sonhando, e mostram sinais de que não estão sonhando; mostram sinais de que estão pensando, e algumas vezes mostram sinais de raiva, agitação, tensão e ocasionalmente, relaxamento. E o que será que estes cérebros pensam? Eles podem até não ter consciência de que não possuem mais corpo, mas é possível dizer que eles estão mortos? Estão funcionando perfeitamente. Que parte do corpo parar de funcionar poderia ser o critério? Que momento poderia ser o critério?

40. Durante a Segunda Guerra Mundial, fizeram uma experiência na Rússia, e pelos menos seis pessoas que foram declaradas mortas por ataques súbitos de coração ainda estão vivas. Elas foram declaradas mortas, mas bombearam sangue nelas, e elas foram revividas, e seis delas ainda vivem. O que houve? Eles foram ressuscitados!

41. Existe realmente um limite em que a vida termina e a morte se inicia? Não! É um fenômeno igual ao de uma onda. A vida está ligada à morte, da mesma forma que a onda se liga à retração do mar que a segue. Não são coisas separadas, são uma única coisa, são o ritmo do que é Uno.

42. Os místicos dizem que por questões práticas é aceitável que você separe, mas a realidade é indivisível. O que fazer para conhecer esta realidade indivisível? Basta que você se livre do mecanismo divisor – é isso que faz a meditação. Ponha de lado a mente e olhe. OLHE sem usar a mente! FIQUE ATENTO sem usar a mente! VEJA! E não permita que os pensamentos sejam como uma tela entre você e o universo. Quando as nuvens, os pensamentos, não estão presentes, e o sol brilha em plena consciência, o mundo é uno.
[1] Sutra = Escritura (sagrada).
[2] Expoente do jainismo, talvez seu principal doutrinador, na índia, tendo entre principais características a recusa consumo de qualquer tipo de carne e a não-violência.
[3] De descobrir a verdade última, de compreender, e no caso hindu, até mesmo ser, Deus. (NT).
[4] mist em inglês, que ele entende, neste caso como raiz da palavra, misticism, misticismo em inglês... Do ponto de vista da idéia, é bastante provável que ele esteja certo, mas etimologicamente esta afirmativa é incorreta.
[5] Atualmente, sabe-se que a ciência quântica conseguiu ainda maior logro em dividir e diferenciar relatando a existência de partículas formadoras dos átomos e inclusive partículas que sequer têm massa, tão infinitamente pequenas que são.

[EN1]A BUSCA DA INOCÊNCIA.

[EN2]COMO COMPREENDEMOS A REALIDADE – O PRISMA

[EN3]TÉCNICAS PARA DEIXAR DE USAR O PRISMA – CONFRONTAÇÃO ENTRE DARSHANAS E FILOSOFIA - CIÊNCIA X RELIGIÃO – A UNICIDADE DA REALIDADE

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